quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rock In RIO - Vale Uma Reflexão?

Prezados amigos(as) e irmãos(ãs)!

Nas recentes apresentações do evento intitulado, o evento do ano, como o Rock in Rio, fiquei fazendo uma reflexão: Estamos realmente em um estágio em que as pessoas terão suas últimas oportunidades de retornarem ao planeta ou nele permanecerem.
Arquitetei em minha mente o que os jovens estavam indo buscar naquele rítmo frenético onde predominava a alienação, o descontrole emocional e o incentivo a violência de certos cantores, bem como víamos bandas com aspectos horrorozos trazidos do Umbral,onde pessoas muitas vezes no seu descanço corporal, se liberta do corpo e vive nessa faixa vibratória.
Muitas bandas faziam apologia ao horror, as alucinações, onde as pessoas naqueles rítmos tresloucados faziam consumo de bebidas alcóolicas(droga lícita) e drogas ilícitas, onde os jovens em estados alucinógenos dançavam de diversas formas e idolatrando pessoas que passavam uma imagem de desquilíbrio para todos e que muitas vezes servem de parâmetro para suas atitudes.
Sei que nem todas as bandas são assim (pois tem Cantor|banda que até tem deficiência visual e fala de amor), me refiro as que tem descontrole emocional, onde parece que o primatismo está de volta em lugar do amor, da inteligência e a harmonia espiritual que percisamos.
Nós Espíritas precisamos repensar essas práticas de desequilíbrados que se passam como ídolos de uma responsabilidade singular perante o próximo.
Que Jesus os abençõe, sempre em busca de um mundo melhor! Que possam acordar!
Vamos orar por todos com amor, para que as pessoas se conscientizem da necessidade de progredir encarando a razão de frente.
Muita paz em Cristo! Ave Jesus!
Por Antonio Carlos Laranjeira Miranda

sábado, 24 de setembro de 2011

Quando Alguém lhe Diz: Você Precisa Desenvolver a sua mediunidade!

Por Bruno José Gimenes

Quantos já ouviram essa expressão?

É uma frase típica, muito utilizada nos centros espíritas, que possui um significado amplo. No entanto o sentido que essa palavra produz nas pessoas que ouvem, muitas vezes é distorcido em relação ao seu verdadeiro significado.

Como sabemos, a mediunidade é um instrumento de evolução. Ela nos possibilita um crescimento mais rápido, na direção da realização de nossa missão. O que seria de nós sem as possibilidades mediúnicas que ganhamos de Deus?

Então, pense. Certo dia, lá em cima no plano astral, o Papai do Céu nos escalou. Isso mesmo, como um técnico de futebol, que chama seu jogador para entrar em campo. Ele veio e falou:

“Você vai descer, vai voltar para a escola (Planeta Terra). Precisa aprender, evoluir, resgatar muitas coisas, por isso precisa descer… Mas, você sabe que sua necessidade é grande, possui muitas coisas para curar, muitos erros de outrora para corrigir. Dessa forma, uma existência apenas não seria tempo suficiente para tanto. Por isso filho, vou te proporcionar a mediunidade, como um instrumento para ajudar você a fazer muito mais coisas em menos tempo. Sem essa faculdade, isso não seria possível, pois ela lhe ajudará a otimizar sua encarnação, ou seja, sua experiência no plano físico, que é tão necessário para a reforma íntima”.

“Essa dádiva vai lhe permitir fazer grandes tarefas, o que será muito importante para que consigas aproveitar muito bem sua encarnação e seu propósito nessa descida. Entenda que ela é uma grande aliada na sua empreitada, é um presente para lhe ajudar. A mediunidade é como a betoneira para o pedreiro. Ajuda a virar a massa, mexer o cimento com muito mais facilidade. Sem ela, a obra demoraria muito mais tempo, geraria muito mais desgaste…”

E assim nascemos no plano físico, nos desenvolvemos e chegamos a maturidade (física apenas). E em meio a tantas ilusões e tanto distanciamentos em relação a nossa essência divina, acabamos considerando a mediunidade um “Fardo”! Esquecemo-nos do seu real objetivo… Isso é “cuspir para cima”. Um equívoco sem igual! Desperdiçamos uma oportunidade incrível.

Centros espíritas, através de seus orientadores, trabalhadores e monitores, alertam para as pessoas sobre a necessidade de trabalhar a mediunidade e desenvolver a espiritualidade. Normalmente, atuam de maneira amorosa, respeitando o livre-arbítrio de cada um. No entanto é normal, as pessoas fazerem mal uso dessa liberdade de escolha. Alienadas de sua finalidade aqui na Terra, acabam que por rejeitar a sugestão para desenvolver a sua mediunidade. A recebem como uma coisa ruim, algo incômodo, realmente um fardo.

Se essas casas de amparo e desenvolvimento espiritual pudessem interferir na escolha das pessoas, seus orientadores diriam assim: “Meu irmão, se liga, você recebe um presente de Deus, chamado mediunidade, não porque você é um ser iluminado ou puro, tampouco porque você possui dons extraterrestres. Simplesmente porque você está abarrotado de coisas (karmas) para curar…. Você tem a obrigação de mergulhar nesse entendimento, mas o azar é seu se você virar as costas para essa necessidade, e quiser desperdiçar mais essa oportunidade de evolução”.

Então, amigo leitor, pense á respeito: Quando alguém lhe disser a fatídica frase: Você precisa desenvolver a sua mediunidade! Entenda de uma vez por todas, isso quer dizer que chegou a hora de você utilizar esse poderoso recurso, como um instrumento para dinamizar a sua tarefa de curar-se! Redimir-se de erros do passado e evoluir. Essa é a meta de todos! Com isso, se você fizer bom uso desse instrumento, quando o ciclo dessa vida se finalizar e o desencarne chegar, você voltará ao grande Pai, O Supremo Técnico de futebol, e ele terá o prazer em lhe dizer:

“Parabéns, que ótima partida você realizou, que grande jogo! Agora descanse um pouco e prepare-se para a próxima, temos um Campeonato inteiro pela frente!”

Que essa metáfora possa ser levada em conta na hora de tomar uma decisão, mas nunca se esqueça que o coração é a voz que deve falar mais alto em nossa alma, respeite sempre suas intuições quando orientadas ao bem e ao amor.

Complementando o nosso estudo, o termo “desenvolvimento mediúnico” já começa a ser criticado por alguns estudiosos da doutrina espírita e passa a ser substituído por outro termo mais coerente com a realidade: “educação da mediunidade”, afinal o que vai se desenvolver no seu organismo, quer você queira ou não, assim como suas mãos e seus pés se desenvolveram, carece apenas de ser educado para o uso adequado e bem orientado.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sindrome de Down

I - O QUE É SÍNDROME DE DOWN?

A palavra síndrome deriva do grego "sindromé" e significa a ação de reunir tumultuosamente, que correm juntos. Em medicina, indica o conjunto de sinais e sintomas que podem ser observados em processos patológicos diferentes, em um determinado tempo, e que definem um estado mórbido. Numa síndrome, todos os sinais e sintomas encontram-se entrelaçados pela genética, pelos fatores causais e pela patologia, indicando um distúrbio funcional com particularidades anatômica, física ou bioquímica.

Com relação à cura e ao prognóstico, estes dependerão do tipo de síndrome que o paciente possua. A Síndrome de Down (SD) é uma anomalia cromossômica caracterizada pela existência de uma terceira cópia do cromossomo 21. Tal característica é o que determina o nome científico desta variação como 'trissomia do 27'. A SD é a causa mais comum de dificuldades do aprendizado.

Evidências históricas indicam que provavelmente sempre tenha havido pessoas com a SD. Há indícios de pessoas com SD na cultura dos Olmecas, que viveram no México entre 1500 a.C. e 300 d.C. O registro arqueológico mais antigo de Down foi derivado de escavações de um crânio apresentando mudanças estruturais vistas nestes indivíduos e datado do século VII, encontrado no Reino Unido.

Segundo alguns pesquisadores, como Siegfried M. Pueschel, muitos artistas da Idade Média e do Renascimento usaram pessoas que nasceram com SD na hora de pintar figuras angelicais e o menino Jesus. O uso destas pessoas como modelos de seres celestiais teria sido um hábito comum. Andrea Mantegna (1431-1506), que tinha um filho com Down, pintou vários quadros de madonas com o menino Jesus com as características de um portador dessa síndrome.

Destaca-se a tela 'Virgin with a Child' exposto no Fine Arts Museum, em Boston. No século XIX, John Langdon Down (1832-1896) descreveu a síndrome em 1866, durante seu trabalho com deficientes mentais. Identificou-a como uma entidade clínica peculiar e ajudou a diferenciar essa síndrome do Hipotireoidismo Congênito. Down acreditava que esta condição era um retorno a um tipo racial primitivo, por isso, ele criou o termo 'mongolóide', seguindo a tendência da ciência na época. Apesar de o tom de seus estados ser, hoje em dia, considerado racista, o legado deixado por este médico inglês é, até hoje, fonte de referência para os estudos da SD. Seu nome foi oficialmente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde em 1965.

Em 1932, Waardemberg descobriu que a SD poderia ser decorrente de uma aberração cromossômica e, dois anos depois, Adrian Bleyer informou que esta aberração poderia ser decorrente de uma trissomia. Em 1956, foi estabelecido que o número normal de pares de cromossomos era 23, sendo um par de cromossomos sexuais. Em 1959, foi descrita a presença de um cromossomo extra pelo Dr. Jerome Lejeune. Em 1960.

Em face das discordâncias causadas pelo termo mongolismo, que era considerado ofensivo tanto por pesquisadores orientais como pelos pais dos portadores no ocidente, bem como pela delegação da Mongólia junto à Organização Mundial de Saúde, tal denominação foi excluída das publicações da OMS em 1965 e do Index Medicus em 1975. Hoje este termo é considerado arcaico e inadequado.

A Síndrome de Down não se limita a nenhuma raça, cultura, religião, dieta, comportamento, clima ou sexo. Sua incidência é de aproximadamente l :650-700 nascidos vivos. Há dois fatores que interferem nessa incidência: a idade materna e o diagnóstico pré-natal.

As pessoas que nascem com a trissomia do 21 não são doentes, nem vítimas e nem sofrem desta condição. O certo é dizer que a pessoa nasceu com ou tem SD. Geralmente, as crianças com SD nascem prematuras e com peso e altura inferiores ao normal. Elas geralmente apresentam peso encefálico diminuído, principalmente o cerebelo e o tronco cerebral, que se tornará mais evidente com o passar do tempo, com quadros bastante variáveis de deficiência mental.

A criança portadora dessa síndrome tem facilidade em compreender o que as pessoas dizem, porém, há uma dificuldade para emitir as palavras, devido a dificuldades articulatórias.

"NÃO TEM FUNDAMENTO A IDÉIA DE QUE OS DEFICIENTES MENTAIS TERIAM UMA ALMA INFERIOR.
ELES TÊM UMA ALMA HUMANA, MUITAS VEZES MAIS INTELIGENTE DO QUE PENSAIS, QUE SOFRE DA
INSUFICIÊNCIA DOS MEIOS QUE TEM PARA SE MANIFESTAR, ASSIM COMO O MUDO SOFRE POR NÃO
PODER FALAR." (LE, 371)

II - O QUE DIZEM OS ESPÍRITOS

A - L.E. pergunta 217: O homem, pelo Espírito, conserva traços físicos das existências anteriores em suas diferentes encarnações?

- O corpo que foi anteriormente destruído não tem nenhuma relação com o novo. Entretanto, o Espírito se reflete no corpo. Certamente, o corpo é apenas matéria, mas apesar disso é modelado de acordo com a capacidade do Espírito que lhe imprime um certo caráter, principalmente ao rosto, e é verdade quando se diz que os olhos são o espelho da alma, ou seja é o rosto que uma pessoa sem grande beleza tem, entretanto, algo que agrada quando é animada por um Espírito bom, sábio humanitário, enquanto existem rostos muito belos que nada fazem sentir, podendo até inspirar repulsa.
Poderíeis pensar que apenas os corpos mais belos servem de envoltório aos Espíritos mais perfeitos; entretanto, encontrais todos os dias homens de bem sem nenhuma beleza exterior. Sem haver uma semelhança pronunciada, a similitude dos gostos e das inclinações pode dar o que se chama de um "ar de família".

B - L.E. pergunta 220: Ao mudar de corpo, podem-se perder alguns talentos intelectuais, não mais ter, por exemplo o gosto pelas artes?

- Sim, se desonrou esse talento ou se fez dele um mau uso. Uma capacidade intelectual pode, além do mais, permanecer adormecida numa existência, porque o Espírito veio para exercitar uma outra que não tem relação com ela. Então, qualquer talento pode permanecer em estado latente para ressurgir mais tarde.

C - L.E. pergunta 258: Na espiritualidade, antes de começar uma nova existência corporal, o Espírito tem consciência e previsão das coisas que acontecerão durante sua vida?

- Ele mesmo escolhe o gênero de provas que quer passar. Nisso consiste seu livre-arbítrio.

D - L.E. pergunta 262: Quando o Espírito usa seu livre-arbítrio, a escolha da existência corporal depende sempre de sua vontade, ou essa existência pode ser imposta pela vontade de Deus como expiação?

- Deus sabe esperar, não apressa a expiação. No entanto, perante a Lei, um Espírito pode ter uma encarnação compulsória quando, por sua inferioridade, ou má vontade, não está apto a compreender o que lhe poderia ser mais útil e quando essa encarnação pode servir à sua purificação e adiantamento, ao mesmo tempo que lhe sirva de expiação.

E - L.E. pergunta 266: Não parece natural escolher as provas menos dolorosas?

- Para vós, sim; para o Espírito, não. Quando se está liberto da matéria, a ilusão cessa e a forma de pensar é outra.

F - L.E. pergunta 373a: O corpo de um deficiente mental pode, assim, abrigar um Espírito que teria animado um homem de gênio em uma existência precedente?

- Sim. A genialidade torna-se às vezes um flagelo quando dela se abusa. A superioridade moral nem sempre está em razão da superioridade intelectual, e os maiores gênios podem ter muito para expiar. Daí resulta frequentemente para eles uma existência inferior à que tiveram e causa de sofrimentos.
As dificuldades que o Espírito experimenta em suas manifestações são para ele como correntes que impedem os movimentos de um homem vigoroso. Pode-se dizer que deficientes mentais são aleijados do cérebro, assim como o coxo das pernas e cego dos olhos.

III - A VISÃO ESPÍRITA DA SÍNDROME DE DOWN:

É preciso compreender que existe amor e misericórdia na Lei de Ação e Reação, afinal Deus - justo e onipotente - não poderia ser ao mesmo tempo vingativo. Sua perfeição está caracterizada na própria Criação, regida por leis fraternas e imutáveis. É assim que destinados que somos à felicidade como Espíritos imortais, a bondade divina se faz presente justamente nas inúmeras oportunidades de recomeço que nos são concedidas através das reencarnações.

Assim, podemos vivenciar em efeitos iguais, experiências diversas e advindas de causas diferentes. Totalmente errado, portanto, julgarmos a história de cada Espírito na relatividade da matéria, pela aparência do corpo físico, que serve apenas de roupagem para a manifestação da sua essência inteligente.

Somos criaturas únicas em processos particulares de evolução, rumo à perfectibilidade - cada qual a seu tempo, com seu entendimento e à sua maneira - o que já demonstra por si só que poderemos até ter "aparentemente" os mesmos defeitos, o que não quer dizer - em hipótese alguma — que tenhamos sido agentes das mesmas causas. Cada caso é um caso. Cada aprendizado é único.

Cada qual evolui da melhor forma que lhe aprouver, que lhe seja permitido e escolhido, tendo invariavelmente a Lei do Amor SEMPRE a nos direcionar os passos. Leia abaixo a análise espírita do neurologista Dr. David Monducci. Com respostas objetivas, à luz do Espiritismo, ele esclarece dúvidas comuns e muito importantes em relação à Síndrome de Down, um assunto que vem sendo explorado com bastante evidência pela mídia atualmente.

A - COMO PODEMOS EXPLICAR A SÍNDROME DE DOWN, SEGUNDO O ESPÍRITISMO?

- Nascer portador de SD é uma provação ou uma expiação para o Espírito COMO QUALQUER OUTRO TIPO DE PROGRAMAÇÃO REENCARNATÓRIA. Não se trata de punição ou de castigo, idéias que não fazem parte do corpo doutrinário espírita. O Espírito é livre para escolher, com aqueles que estarão ao seu lado, que tipo de experiências serão mais produtivas para o seu progresso espiritual.

B - PRECISA SER DESSA FORMA?

- A forma pouca interessa ao Espírito. O importante é o resultado a ser atingido. Para tanto pode-se escolher uma forma que permita grandes conquistas no menor tempo possível, o que demanda um grande esforço, ou formas que ofereçam conquistas pequenas ao longo de um grande intervalo de tempo mas que exijam pouco esforço. A forma está sempre a serviço do Espírito.

C - SE O OBJETIVO DA REENCARNAÇÃO É EVOLUIR, COMO APRENDER BEM COM UM INSTRUMENTO (CORPO FÍSICO) LIMITADO?

- Antes de mais nada é imprescindível termos em mente que o objetivo da reencarnação é de atender os imperativos da evolução espiritual. Neste contexto ao lado do aprendizado científico há as lições morais que o Espírito deve aprender para evoluir. Ao reencarnar em um corpo com limitações físicas, o Espírito estará automaticamente matriculando-se em curso de aprendizado moral. As limitações impostas pela Síndrome de Down são para o corpo e NÃO PARA O ESPÍRITO. Nestas condições o Espírito terá oportunidade de se dedicar ao aprendizado das lições morais como a paciência, a resignação, a humildade, a simplicidade, poderá aprimorar a sua determinação no cumprimento de um objetivo, trabalhará a sua força de vontade e a sua capacidade de ser perseverante.

D - É CERTO DIZER QUE O PORTADOR DE DOWN ESTÁ RECEBENDO AQUILO QUE PLANTOU?

- Depende. Quando se diz que a "semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória" estamos usando uma imagem metafórica da lei de ação e reação. O Espírito é livre para agir segundo a sua vontade, entretanto, cada ação nossa gera um efeito e nós somos os responsáveis por esse efeito. Os companheiros que ainda se encontram presos à ignorância semeiam espinhos.

É certo que deverão colher espinhos querendo ou não. Para estes a colheita deverá ser compulsória até porque eles mesmos ainda não despertaram para as consequências das ações praticadas. Ao experimentarem a consequência das próprias ações terão a oportunidade de aprender a fazer melhores escolhas no futuro.

Para os Espíritos com graus medianos de evolução a semeadura geralmente é de boas sementes que podem ser perdidas por negligência ou por omissão durante o trabalho. O portador de Down até poderia ser algum Espírito que tivesse plantado espinhos, todavia o seu pouco nível evolutivo não o habilitaria a colheitas proveitosas nestas circunstâncias.

Quem verdadeiramente se beneficiaria deste tipo de colheita seria um grupo de evolução mediana que quisesse fazer um curso intensivo para recuperar tempo perdido com colheitas fúteis.

E - QUEM É O CULPADO QUANDO UMA CRIANÇA NASCE COM SÍNDROME DE DOWN, O ESPÍRITO REENCARNANTE OU OS SEUS PAIS?

- A palavra culpa é de origem latina e designa as idéias de falha, defeito, imperfeição, prejuízo ou dano. Se por culpado entendemos a idéia arquetípica de ofensa a Deus e de queda do Paraíso por causa do pecado original, então ninguém é culpado. Se por culpado entendemos e reconhecemos os nossos erros, as nossas falhas e os nossos defeitos, então todos somos de alguma forma culpados.

Como vivemos em sociedade, os erros e as falhas geralmente são cometidas em grupo. Neste caso a oportunidade de reparar os erros e de fazer as coisas certas é oferecida ao grupo. Todos estão convidados a participar da obra de construção do bem. Cada um de nós é livre para participarmos desta obra dentro das nossas próprias capacidades e méritos.

F - POR QUE OS ESPÍRITOS NÃO AUXILIAM PARA QUE NÃO HAJA "ERRO" NA COMBINAÇÃO DOS CROMOSSOMOS?

- A pergunta seria procedente se o acaso existisse. Todavia como o acaso não existe NÃO há nenhum "erro" na combinação dos cromossomos. O que existe é a combinação necessária para atender a programação reencarnatória de um grupo de Espíritos, onde cada um se revestirá do corpo físico que melhor possa serví-lo no trabalho de REFORMA ÍNTIMA. O objetivo da reencarnação é evoluir.

G - COMO É O PERISPÍRITO DE UM PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN?

- Não dispomos de informações confiáveis para dar uma resposta final a esta pergunta. Mas podemos especular um pouco sobre a questão. Se pensarmos no perispírito apenas como o Modelo Organizador Biológico - MOB - deveremos supor que ele apresentará a configuração típica dos pacientes com SD para que o corpo físico se desenvolva dentro dos parâmetros devidos.

Tal configuração deverá ser adotada no plano espiritual, através da capacidade de plasticidade do perispírito, antes do processo reencarnatório. Se pensarmos no perispírito apenas como o corpo espiritual este reflitirá o nível evolutivo do Espírito e, portanto, terá a forma que aquele desejar. Não é o hábito que faz o monge.

H -QUANDO EVOLUIRMOS ESPIRITUALMENTE, AS SÍNDROMES DEIXARÃO DE EXISTIR? OU SEJA, ESSA "FALHA" GENÉTICA SÓ EXISTE EM FUNÇÃO DA NOSSA SITUAÇÃO EVOLUTIVA?

- Mais ou menos. As formas físicas e os meios nos quais elas estão inseridas existem para atender às necessidades evolutivas do Espírito. À medida que o Espírito evolui, mudam as necessidades e com elas mudam as formas.

I - COMO O ESPÍRITO ATUA PARA "BURLAR" A GENÉTICA? AFINAL, ESSA CIÊNCIA NÃO É EXATA?

- O Espírito não pode "burlar" a genética por que ela está dentro das leis da natureza, e as leis da natureza são as leis de Deus. O nosso conhecimento sobre genética ainda é pequeno e permanece restrito apenas ao campo físico. Se ainda não conhecemos os segredos da genética no nosso nível, como poderemos pretender compreendê-la perante o conhecimento da espiritualidade superior???

J - COMO ESPÍRITAS, QUE LIÇÃO NOS TRAZEM OS PORTADORES DE DOWN?

- São companheiros de muita coragem, dignos do maior respeito, que escolheram um caminho de evolução que muitos não ousaríamos trilhar. Todos somos instrumentos e ao mesmo tempo estamos inseridos na grande Lei: "Amai ao próximo como a vós mesmos".

DR. DAVID MONDUCCI

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ataques no Centro Espírita

Revista Caminho Espíritual
Por Gero Maita

Quando nos propomos a falar da ação das trevas nos grupos espíritas, anes de tudo precisamos saber de quais espíritos estamos falando, porque a grande maioria dos espíritos obsessores que vêm às casas espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos.No livro Não HÁ MAIS TEMPO organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro das organizações do mal e percebemos ue há uma grande diferença entre o ue nós classificamos como espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.
Eu estava presente na reunião na qual essa se manifestou. Quando o espírito incorporou a doutrinadora disse:!"Seja bem vindo meu uerido irmão!". Ele respondeu:
"Em primeiro lugar nao sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que voce não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem-vindo aqui". Ela ficou um tanto desconcertada, porém disse:"Mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital".
Ele respondeu:"Muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?". Ela disse " Sim". Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque penso diferente de você! Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor do que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Por que eu faço o mal? Por que sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfaça de espírita boazinha."
Outro Doutrinador disse:"Meu irmão, é preciso amar". O Espírito respondeu:"Acabou o argumento . Quando vocês v~em com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não tem mais argumentos"."Mas o amor não é ladainha meu irmão".
"Se o amor nõ é ladainha por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de dez anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece.
Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse: "Não é necessário que o senhor fique atirando essas verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito". O espírito respondeu: " Até que enfim alguém com coerência nesse grupo. Até que enfim alguém disse uma verdade. Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta".
COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?

Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas, além de maldosossão, também, extremamente inteligentes. São espíritos que não estão muito preocupados com as casas espíritas.
São espíritos que estiveram envolvidos por exemplo, na 1ª e 2ª guerras mundiais e no ataque às torres gêmeas nos Estados Unidos.
São mentores intelectuais de Bin Laden, de Sadan Hussein e de inumeros outros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo. Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo para eles.
Esses espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intençoes das trevas.
Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal nós estamos falando destes espíritos que tem uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente não são esses espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas. Em geral eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.
Nós que vivemos e trabalhamos numa casa espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos. Para ilustrar, vou contar para vocês um fato verídico ocorrido numa casa espírita. Um espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo: "Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para o o outro grupo".
Houve silênciao, até ue alguém perguntou: "Vocês não vão mais nos obsediar, por que?
O espírito respondeu: " Existe, nessa casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando auilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês. Vocês mesmos são obsessores uns dos outros".

POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS? FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?

No livro a Arte da Guerra está escrito:"Se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas". Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma íntima, têm medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior.
Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas, umbandistas ou seja da linha que for, como é que vamos saber nos defender deles. Para isso é preciso refletirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda a ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sirmos da sintonia dessas entidades.

E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO FICAM?

Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre-árbítrio. Uma casa espírita possui o seu campo de proteção, uma cerca construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidades do mal entram. Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada, mas as entidades do mal já entraram. O grande problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental.
Por exemplo: O umbral não é causa, o umbral é efeito. Só existe o umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores. No dia que a humanidade evoluir, o umbral desaparece, porque ele é consequência. Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extenção das nossas trevas interiores. Existe, sim, a proteção espiritual nas casas espíritas, porém os espíritos amigos respeitam o nosso livre-arbítrio.

COMO OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?

1-Com muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os colaboradores do grupo.

2-Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual.

3- muito comprometimento com a causa espírita.

4-Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos!

*Queridos Irmãos(ãs)
O evangelho de Jesus está a nossa disposição para lermos e praticá-lo, voltemos nossas forças em uma reforma íntima, seguindo os ensinamentos de Jesus com disciplina, disciplina, disciplina, como falou Emmanuel para Chico Xavier.
Lembre-se fazendo a vontade do Pai que está nos céus, a luz sempre vencerá as trevas, onde há escuridão a luz prevalecerá. Jesus sempre será vitorioso, cabe a nós seguí-lo. Ave Jesus, Deus, Caridade e venceremos todas as trevas com a maravilhosa luz Divina. Buscai e achareis. Muita paz!

*Nota de Antonio Carlos Laranjeira Miranda.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Esclarecimentos

1848 ** O EPISÓDIO DE HYDESVILLE

Um mascate ‚ assassinado numa casa em Hydesville.

Uma família de fazendeiros de nome Fox, metodistas, mudou-se para a casa, e tinha 2 filhas no tempo em que as manifestações atraíram a atenção geral. Eram Margaret de 14 anos e Kate de 11 anos.

Estamos no ano de 1848 e os ruídos (raps) em sons de arranhões começaram a ser ouvidos, idênticos aos que foram registrados em outros locais do mundo (vide início do texto).

Em março de 1848, os ruídos aumentaram de intensidade. As vezes eram batidas, as vezes arrastar de móveis. As camas tremiam e se moviam.

Em 31/03/1848, Kate Fox desafiou a força invisível a repetir as batidas que ela dava com os dedos, no que estabeleceu-se um diálogo.

Chegaram a conclusão de que aquela força podia ver e ouvir, pois Até dobrava o dedo sem fazer barulho e o arranhão respondia. A mãe fez uma série de perguntas para serem respondidas com números, todas acertadas.

Estabeleceu-se uma reunião com vizinhos que perguntavam muito. Ele (o dono dos ruídos) informou ser um espírito e que tinha sido assassinado naquela casa e disse o nome do antigo inquilino, que o matara, e tinha sido enterrado na adega a 10 pés de profundidade. Seu nome era Charles B. Rosma.

Isaac Post, um quaker de Rochester, coordenou as mensagens sob a forma de alfabeto. Em 02/04/1848 constatou-se que os arranhões se produziam tanto de dia como a noite.

No verão de 1848 escavaram a adega e encontraram restos de ossos humanos. Cinqüenta e seis anos mais tarde, em 1904, um jornal de Boston noticiava que: "o esqueleto do homem que se supõe ter produzido ruídos ouvidos pelas irmãs Fox, em 1848, foi encontrado na casa ocupada pôr elas e sem dúvida comprova a sinceridade na descoberta da comunicação dos espíritos."

Vários outros fenômenos ocorreram na família do diácono Hale, de Greece, cidade vizinha de Rochester e em outras famílias de outras cidades, deixando evidente que não estavam ligados somente nas meninas.

Sucederam-se casos de pessoas que seguiram conselhos de espíritos pouco sérios e se deram mal, colocando em risco suas vidas.

NOTA...: O médium não evangelizado e não educado para servir no Bem ao próximo, sem interesse e com humildade, geralmente se atrapalha em suas próprias inferioridades. Sabemos que os espíritos são como nós: inferiores, superiores, interesseiros, bons, maus, sábios, evoluídos, zombeteiros, enfim de todas as qualidades, de acordo com a evolução moral e/ou intelectual que tenha atingido até‚ então e se ligam a nós pela sintonia mental, ou seja, iguais ou semelhantes se atraem.

1861 ** A QUEIMA DE LIVROS DE KARDEC EM BARCELONA

Em 09/10/1861 as 10:30h, por ordem do bispo da cidade, Dom Antônio Pala Y Termens, foram queimados cerca de 300 exemplares entre "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns" e "Revista Espírita" de Kardec.

Os principais jornais de Espanha deram a circunstanciada notícia do acontecimento, que os órgãos da imprensa liberal reprovaram energicamente.

Os jornais da França também citaram o fato e diz um deles que: "Não achava uma palavra para aquele ato de intolerância do clero, digno da Idade Média."

Os livros foram remetidos da França para a Espanha em caixas, entre outras mercadorias.

A grande repercussão que teve este ato concorreu para a propaganda da doutrina e fez progredir o Espiritismo na Espanha e em outros lugares. As obras queimadas foram procuradas com maior avidez.

Surgimento do Espiritismo

A partir de 1847, o lar da família Fox, em Hydesville no Estado de New York, foi perturbado por ruídos inexplicáveis, que tiravam o seu sono.

A série desses eventos, o exame rigoroso que foi feito (pelo menos três comissões foram nomeadas), assim como as acusações e as perseguições nascidas dos fanatismos religiosos, tiveram uma grande repercussão na Europa.

O fenômeno das mesas_girantes decorreu por volta de 1850, expandindo-se largamente pelo mundo, e confirmava a hipótese da manifestação_de_forças_inteligentes intervindo sobre o plano físico. É a própria mesa que indica um método permitindo obter a escrita, meio de comunicação mais prático e rápido. Mais tarde, se constatou que a escrita podia ser obtida diretamente por intermédio_da_mão_dos_médiuns, e as comunicações se realizar diretamente pela voz dos médiuns. Muitos outros fenômenos foram produzidos, como a escrita_direta sobre ardósias ou sobre papel encerrado em caixas seladas, clarões luminosos, etc, e isso ao mesmo tempo e por toda parte no mundo.

Esses fenômenos se transformaram em moda e passa-tempo. Em conseqüência, foram freqüentemente acolhidos com grande incredulidade, mas atraíram também a atenção dos homens de ciência, que se puseram a observar e estudar seriamente a fenomenologia mediúnica, descartando rapidamente a hipótese de fraudes.

Entre eles figura Hippolyte Rivail, que mais tarde adotaria o pseudônimo de Allan Kardec.

Foi em 1854 que ele ouviu falar das mesas girantes e das manifestações inteligentes. Cético de início adotou, entretanto, uma atitude correta ao aceitar assistir às experiências, empreendendo depois seus sérios estudos do Espiritismo. Sem nunca elaborar uma teoria preconcebida ou prematura, aplicou o método experimental pela observação rigorosa e meticulosa dos fenômenos.

Analisando não somente o aspecto externo dos fenômenos, mas também o teor muito coerente das melhores comunicações recebidas, ele aplicou o princípio da causalidade: os efeitos inteligentes devem ter uma causa inteligente. Esta causa inteligente definiu a si mesma como sendo um espírito, ou princípio_inteligente dos seres humanos, sobrevivendo à morte que não é senão a destruição do corpo físico.

Allan Kardec rapidamente descartou a infalibilidade dos espíritos, que não sabem mais do que quando estavam encarnados entre os humanos. Não é por estarem mortos que devem tudo saber. Todavia, constatou que alguns dentre eles possuíam um nível intelectual e moral bem acima da média terrestre, que "se exprimiam sem alegorias, e davam às coisas um sentido claro e preciso que não pudesse estar sujeito à uma falsa interpretação."[9 questão 1010] Além disso, seus ensinamentos lógicos clareavam, confirmavam e sancionavam por provas o texto das escrituras sagradas e noções filosóficas por vezes muito antigas. Os fenômenos sendo naturais e universais, remontam à noite dos tempos.

Por um trabalho de observação e análise metódica, multiplicando as fontes (50.000 mensagens) e os médiuns, comparando as mensagens e passando-as sob o crivo da razão e do bom senso, Allan Kardec organizou e tirou os ensinamentos dos espíritos, e os publicou em 18 de Abril de 1857 no "O Livro dos Espíritos".

A Doutrina Espírita não é uma concepção pessoal de Allan Kardec. Ele não é nem "fundador' nem "papa" do Espiritismo, mas "Codificador da Doutrina Espírita". Seguindo o mesmo princípio, entre 1857 e 1869, ano de sua desencarnação, Allan Kardec completou "O Livro dos Espíritos" por outras obras, que são: As obras básicas.

Outros homens de ciência igualmente estudaram esta fenomenologia, desafiando, por vezes, a conspiração do silêncio e mesmo o descrédito das ciências "oficiais" e suas academias.

A Sociedade Dialética de Londres nomeou uma comissão em 1869 para fazer a verificação dos fenômenos espíritas. Dezoito meses mais tarde, esta comissão reconheceu sua autenticidade.

Depois, em 1882, a Sociedade de Pesquisas Psíquicas (S.P.R.) de Cambridge estudou numerosos fenômenos, entre os quais várias centenas de casos de aparições, publicando regularmente o relatório de suas atividades (proceedings). Frederic Myers, psicólogo, aí participa no estudo do fenômeno da telepatia, qualificada de "fato incontestável".

Por causa da intolerância das academias oficiais, o Doutor Paul Gibier, membro da S.P.R., teve de abandonar sua pátria, e se tornou diretor do Instituto Pasteur em New York.

A História das Ciências nos dá numerosos exemplos de descobertas que necessitaram de um longo período de lutas para vencer a resistência e mesmo a oposição da maioria ancorada às idéias em vigor.

No século XX, o Espiritismo conheceu um desenvolvimento importante no Brasil onde hoje mais de uma dezena de milhões de Espíritas freqüentam mais de 5500 associações. Os Espíritas pertencem a todas as classes sociais, dos mais modestos aos mais intelectuais. Há associações espíritas nas favelas, no meio dos operários, nas universidades, entre os médicos, psicólogos, psiquiatras, profissionais da comunicação, filósofos, militares, etc. Numerosas obras complementares cobrindo todos os aspectos da pesquisa e das aplicações da doutrina espírita têm sido publicadas.

Certamente o Espiritismo conheceu um desenvolvimento mais lento nos países industrializados, onde as tradições religiosas, a indiferença dos homens e seu apego às coisas materiais são mais fortes.

Os Espíritos o haviam pressentido afirmando que « Seria conhecer bem pouco os homens, pensar que uma causa qualquer pudesse transformá-los como por encanto. As idéias modificam-se pouco a pouco, conforme os indivíduos, e são necessárias gerações para apagar completamente traços de velhos hábitos. A transformação pode operar-se então apenas a longo prazo, gradualmente e passo a passo; em cada geração, uma parte do véu se dissipa; o Espiritismo o vem romper completamente; mas no entanto, se tivesse por efeito corrigir um só defeito que fosse em um homem, isso já seria um passo que teria dado, e por isso mesmo um grande bem, porque esse primeiro passo tornaria os outros mais fáceis. »

Na Europa e nos Estados Unidos, o longo período de desenvolvimento industrial desemboca atualmente em uma espécie de desencantamento e em um período de crise e se denota uma recuperação do interesse para as questões espirituais. Nos meios científicos, a Nova Gnose (Princeton), nascida nos anos 70, se vê religiosa no seu espírito, de resto estritamente científico.

No meio médico, o magnetismo animal retorna com força, como também as experiências de morte iminente, a acupuntura, a hipnose, etc.

Todavia, é imperativo distinguir os trabalhos sérios daqueles trabalhos com fins comerciais, sensacionalistas, sectários, esotéricos ou provenientes de autores sem conhecimento de causa ou navegando em meio a sofismas.

sábado, 10 de setembro de 2011

Deus nos deu um lâmpada dentro de nós, devemos decidir se acendemos ou não!

Quantas vezes você viu uma foto de uma modelo de uma beleza perfeita em uma revista e se sentiu horrível?
Quantas vezes você assistiu a filmes românticos de amores incríveis e finais felizes e não se frustrou ao comparar seus relacionamentos?
Quantas vezes você ouviu uma gargalhada de alguém e pensou que sua vida não lhe dá motivos para sorrir?
Quantas vezes viu pessoas abastadas financeiramente e se sentiu pobre?
Quantas vezes você viu a paz no rosto de alguém e se sentiu atormentado?
Quantas vezes você se comparou ou guiou sua vida por algum modelo externo? Sempre?


Pois assim, é inevitável que se sinta muito mal, muito errado e inadequado! Você está se comparando com ilusões! Você acreditou em modelos falsos!

Nesse momento você deve estar pensando: Falsos? Aquela modelo da capa da revista é realmente bela! Aquele homem é realmente rico! Existem pessoas que realmente têm ótimos relacionamentos! O que é falso nisso?
Falso é ver apenas um aspecto de cada uma dessas coisas e comparar-se por tão pobre parâmetro!

Aquela modelo é bela, mas paga um preço enorme por isso, e talvez você não esteja disposta a pagar o mesmo preço que ela! Ela pode estar vivendo 24 horas de seu dia fazendo dietas, ginásticas, cirurgias. Sua foto é retocada para que saia perfeita e ela pode não ter uma vida pessoal satisfatória, pois está comprometida com sua aparência mais tempo do que possa suportar. Ela também pode ter muito, muito medo de que comecem a aparecer as primeiras rugas!

E aquele homem abastado financeiramente? Você sabe, por acaso, o preço que ele pagou por isso? Talvez ele tenha pago o preço da infelicidade nos relacionamentos ou o preço de sua própria saúde! Talvez ele tenha herdado sua fortuna e se sinta muito inútil e incapaz de construir algo sozinho! Talvez ele não consiga mais dar valor a nenhum prazer simples e seja muito frustrado!

Seus modelos de vida não são somente fotos! São pessoas comuns que vivem suas vidas difíceis e seus próprios desafios dentro de si mesmas! Eles vivem suas próprias crises! Como você! E elas pagam os preços por seus sonhos! Alguns pagam esse preço com prazer, outros nem tanto!

Enquanto você tentar se enxergar através do que você NÃO é, através do que você NÃO tem, você não se verá! Você só verá dessa forma uma coisa muito errada, muito diferente do que supostamente "as pessoas" queriam que você fosse!

Mas você não está sozinho nesse horrível sentimento de inadequação! Todos os que estão se comparando e guiando suas vidas pelo que diz o externo, o mundo, os parentes, as pessoas estão se sentindo assim também! Até mesmo aquela linda modelo!

Seu próprio dedo indicador apontado em direção a seu rosto é seu algoz!

Mas essa mania de criticar negativamente a si mesmo foi adquirida ao longo de sua vida, através das críticas alheias a respeito do quanto você "deveria", "tinha que", "devia". Acostumamo-nos a estar sempre em dívida, em erro perante algum modelo imposto. Modelos criados pela imaginação humana! Modelos que poderiam até nos servir de incentivo a seguirmos, caso realmente estivéssemos dispostos a pagar o preço por isso! Mas ao aceitarmos um modelo externo, precisamos primeiro enxergar nosso modelo interno! Precisamos saber separar o que de fato QUEREMOS de verdade e o QUANTO estamos realmente dispostos a pagar pelo esforço!

Digamos que você viu um helicóptero de hélices douradas na TV e começou a ficar muito infeliz por pensar que jamais poderia ter um!
Todos os dias você acorda para trabalhar e dirige seu carrinho (que você ficou muito feliz ao comprar na época, mas que agora ficou feio, velho e obsoleto diante do belo helicóptero de hélices douradas) e se sente infeliz. Você começa a odiar aquelas ruas lotadas de carros, ao pensar que poderia estar voando livremente até seu trabalho, e muito triste pensa: "Imagine se EU, esse fracassado poderia pensar em ter um helicóptero! Isso não é para pessoas como eu! Não é para meu bico! Isso é para uns poucos sortudos que existem, e eu sou muito azarado para isso! Não ganho nem no bingo!" E o mais engraçado, é que você sequer joga no bingo, mas mesmo assim, pensa dessa forma!

Esse é mais ou menos o processo de destruição do poder pessoal e da baixa estima que nos impomos. Começamos a nos diminuir dia após dia, até acreditarmos que isso seja realmente verdade!

Mas vamos raciocinar se realmente você quer um helicóptero, e se está disposto a pagar o preço por isso? Pois se realmente você não puder viver sem um helicóptero, você poderá tê-lo! Isso provavelmente consumirá toda sua vida de trabalho árduo, jornadas duplas ou triplas, talvez seja tentado a alguma desonestidade e seja preso, perca sua família, ou viva com sentimentos de culpa. Talvez tenha que vender sua casa, seu carrinho, etc., mas você pode ter um helicóptero! É claro que talvez depois tenha muitos problemas para pagar o combustível de seu helicóptero, o hangar para guardá-lo, etc.

Essa estória a respeito do helicóptero parece absurda? Mas é isso o que fazemos conosco quando projetamos falsos ideais!
Você já ouviu histórias de pessoas que passaram a vida inteira correndo atrás de um ideal e que conseguiram! Você sabe o quanto é possível quando se tem determinação! Sempre se pode ter um helicóptero, desde que se queira de verdade e que se esteja disposto a pagar o preço por isso!

Você quer um helicóptero, mas não está disposto a pagar o preço? Então, talvez o helicóptero não seja assim tão importante na verdade para você! Então, porque é que está sofrendo por não tê-lo?
Está percebendo o tipo de armadilha que criamos?

Precisamos perceber o que realmente é importante em nossa vida, senão, corremos o risco de nos sentirmos muito diminuídos por não termos algo como um helicóptero de hélices douradas!

Qual é a representação do helicóptero em sua vida? Sua aparência, sua profissão, sua casa, seu modo tímido, qual é sua ilusão? O que você pensa que DEVERIA ser ou ter e não é ou não possui?
Que tal então, mudarmos a pergunta e meditarmos a respeito do que você TEM e É?
Se você não se amar e se reconhecer, não há como pretender ser amado e reconhecido!
Se você não valorizar sua vida, sua existência, não há quem possa valorizá-lo!
Se você se vê tão negativamente, como pensa que as pessoas consigam enxergá-lo?
Se você mesmo não consegue se ver ou saber o que deseja, como então pretende que alguém saiba ou que adivinhe o que você quer?

Não diga mais que alguém não gosta de você! É você quem não se gosta e o outro só repete o mesmo sentimento!
Não diga mais que sua vida é feia, pois é você quem não vê a beleza da vida! E ela está aí, na sua frente! Veja! Ela é muito simples e talvez você ande complicando o simples!

Envolva-se no sentimento de amor, pois esse é o sentimento que nos liberta da crítica negativa. Deixe que seu coração se complete, se encha do mais puro amor. Projete esse amor a seu corpo, a sua mente, a sua vida. Deixe que o amor tome conta de cada célula de seu corpo, de toda sua alma! Sinta-se assim, amoroso e pleno! Ame-se! Você é um ser muito, muito especial, porque é único! Não há no universo inteiro, outro ser igual!

Abençoe sua vida, sua saúde e seus relacionamentos! Agradeça tudo o que possui e pense melhor antes de falar mal da Providência Divina!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Metamorfose

Queridos Imãos(ãs)

Hoje recordo uma passagem do meu querido Irmão Dr. Carlos André, quando estava em estado terminal disse a seguinte frase: Estou em estado de metamorfose,a lagarta vai
virar borboleta e levantar vôo.
Aí presenciei a grandeza de um ser que veio a terra deixar seu exemplo de amor e simplicidade.
Através desse pensamento fiz uma reflexão e cheguei a uma conclusão:Nossa visão curta da lagarta se expandirá quando tivermos a autodeterminação de realizar-mos a metamorfose(reforma íntima).
Quando conseguimos realizá-la, de egoístas passaremos a altruístas!Não guardaremos rancor, mágoa, ressentimento, e vamos perdoar cada vez mais.Deixaremos o orgulho de lado e seremos mais humildes.
Não daremos tanto valor a vaidade e seremos mais simples! O amor será uma constante em nossas vidas.
Muitas pessoas tem medo de lagartas, nem mesmo as tocam por terem nojo.
Quem teme ou tem nojo de borboletas?
As lagartas representam os seres Espirituais de pouca evolução, que ainda assustam, ameaçam e representa um perigo para nós.
As Borboletas são os seres iluminados, quem tem medo deles?
Todos seremos Borboletas no sentido da palavra, basta termos força de vontade, perdermos o medo de entrar no casulo para entrarmos em estado de metamorfose da alma, deixando para trás o passado de lagarta rastejante.
É apenas uma metamorfose, uma transformação, não existe morte, apenas mudança de dimensão.
É maravilhoso saber que através dos nossos próprios esforços, nos transformaremos em lindas borboletas e habitaremos o mundo dos bem aventurados.
Para isso basta seguir os ensinamentos do mestre Jesus.
Muita paz!
Antonio Carlos Laranjeira Miranda.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Suicídio não Vale a Pena!

Queridos Irmãos!

Nós Espíritas temos a consciência das consequências do aniquilamento da própria vida, o que representa um ato de covardia, onde rejeitamos uma oportunidade de evolução que o Senhor nos proporciona e muito de nós em ato impensado cometemos tal atitude, que nos leva a longo sofrimento até que possamos compreender e cumprir o nosso tempo que deveríamos ter ficado encarnado, gerando sequelas para o perispírito em futuras encarnações. O Maior sofrimento aqui na terra é o menor no vale dos suicidas. Orai e Vigiai. Disse Jesus.
A seguir postarei um capítulo do livro Bioética do grande Médico Cearense Francisco Cajazeiras, escritor e expositor espírita, o qual recomendo seus livros, onde tem um linguajar fácil de compreender e muito a aprender.
Abraços fraternos, Antonio Carlos Laranjeira Miranda.

Bioética
Francisco Cajazeiras
Uma Contribuição Espírita.

SUICÍDIO NÃO RESOLVE

A cada dia vê-se aumentar o número de suicídios.O problema existe em todos os recantos do mundo, nas mais diversas classes sociais. O Fato é que a vida conteporânea com seus desafios, com a solidão em meio à multidão, com o medo do próprio semelhante, com a competividade desumana, com o predomínio do materialismo, especialmente nos centros urbanos onde o homem dilata sua capacidade intelectual, mas ignora sua condição espíritual, esta vida contemporânea age como má conselheira ao homem que sofre.
As estatísticas indicam que, a cada minuto que passa, pelo menos uma pessoa comete suicídio em nosso planeta, o que nos fornece a vultosa cifra dos quinhentos mil suicídios anuais no mundo. E isso baseado nos dados de registro. Se levarmos em conta, porém, que nos países do Terceiro mundo as estatísticas costumam estar muito defasadas e, ainda, os inúmeros casos de suicídios que são interpretados como acidentes, mortes naturais ou homicídios, será possível aquilatar-se a dimensão do problema.
Podemos afirmar mesmo que os suicídios constitui-se em uma verdadeira endemia a subjulgar o nosso planeta.

O SUICÍDA

O suicida pode ser encontrado em todas as faixas etáriase, embora isso possa parecer inacreditável para muitas pessoas, até as crianças se suicidam. E o fazem muito mais do que conseguimos identificar! Muitos dos casos de acidentes envovendo crianças-atropelamentos, quedas,acidentes com fogo- têm sua origem em uma determinação da criança de pôr fim à sua própria existência.
No entanto estatísticamente, os suicídios acontecem principalmente em pessoas do sexo masculino e de maior faixa etária, beirando a terceira idade. Por outro lado, predomina um maior índice de tentativas de suicídio entre as mulheres jovens.
Os homens costumam praticar o suicídio silenciosamente, sem que ninguém saiba das suas intenções, causando comumente supresa aos seus familiares e amigos.
As mulheres jovens que tentam o suicídio, por outro lado, costumam ameaçar com frequência, até que um dia consumam a sua ameaça, apesar de, com alguma frequência, não chegarem a pedir ajuda, como era de se esperar nesses casos, após a consumação do seu ato.
As tentativas de suicídio são, no mais das vezes, uma tentativa sim de chamar a atenção sobre si mesmo, de alertar sobre a sua dor e fragilidade. Mas é bom que se entenda que as lesões acontecem com gravidade em cerca de 20% dos casos e que 40% reincidem na tentativa de suicídio.

AS CAUSAS:

As razões que levam um ser humano ao suicídio são múltiplas, mas podemos, em uma tentativa de melhor compreendê-las, dividi-las em:

a)CAUSAS DIRETAS

-OCIOSIDADE-uma vida vazia, sem objetivos, sem trabalho(seja de que tipo for), torna-se monótona e pode contribuir nos Espíritos mais fracos para a quebra da monotonia no ato suicida.

-FALTA DE FÉ-a descrença na vida futura para aquele que sofre e não vislumbra uma possibilidade de desvencilhar-se do seu sofrimento, termina por levá-lo ao ato suicida como o melhor meio de sustar as suas dores, já que nada mais lhe resta esperar.

-INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE

-EGOÍSMO-as lutas que são travadas para fazer prevalecer a si mesmo e às suas idéias, bem como uma desconsideração recíproca, pela busca irrefreável de satisfação e vitórias pessoais.O egoísmo fatalmente alija do páreo os que se apresentarem menos capazes em certas áreas, que por orgulho recorrem ao auto-aniquilamento.

-MATERIALISMO

-COMPETIÇÃO MÓRBIDA
De onde vem o desgoso pela vida?
-Efeito da ociosidde, da falta de fé e da sociedade.

-INFLUÊNCIA DE AÇÕES EM VIDAS PRETÉRITAS-muitas vezes o Espírito já vivenciou experiências dolorosas no passado reencarnatório que o fez buscar no suicídio a solução.Essas vivências poderão aflorar e a pretensa solução também.

b)CAUSAS INDIRETAS

-OBSESSÃO-a influência dos Espíritos sobre esses é indiscutível.Ela pode acontecer sutilmente, na forma de obsessão simples ou em casos graves de subjugação em que o paciente tem a sua vontade completamente dominada pelo Espírito obsessor.

-LOUCURA-situação em que o Espírito não consegue manifestar a sua vontade sobre o corpo, por defeitos na maquinaria ou mesmo quando há um transtorno mental inclusive do Espírito, frequentemente pelas ações indevidas de vidas pretéritas.

*A PROPAGAÇÃO DAS IDÉIAS MATERIALISTAS É O VENENO QUE INOCULA EM MUITOS A IDÉIA DO SUICÍDIO.


MOTIVOS ALEGADOS:

Os suicidas ou os que tentaram o suicídio constumam aventar alguns motivos que o levaram ao ato de rebeldia ante as leis Divinas.
Inicialmente a busca do nada. O ser queria fugir de tudo, buscava a nadificação propalada pelos materialistas e frustam-se intensamente ao verem "VIVOS"
ainda e com os sofrimentos dilatados.
As dores físicas ou morais são muito frequentemente o motivo daquela busca do nada. Não há como negar que as dores provocam situações aflitivas, mas o homem, pelo seu imediatismo e pela visão material da vida, amplia o seu quadro doloroso com o desespero, o que não ocorreria se entendesse que a vida física é passageira e que a vida do espírito é imortal.
Há Espíritos que pretendem esconder suas intenções, tornando útil a sua morte, tentando com um pseudo-altruísmo a liberação de sua culpa diante das Leis Divinas. Enganam-se a si mesmos, mas não ao Tribunal da Consciência, após a desencarnação.
Outras vezes, inconformados com a partida de familiares e amigos queridos, optam alguns por buscá-los no além, imaginando encontrá-los logo. Outro engano! A mudança vibratória unicamente os distancia do seu objetivo, prolongando mais ainda o tempo de reencontro e, consequentemente, a sua saudade.

TIPOS DE SUICÍDIOS

Podemos classificar os suicídios:

a) Quanto ao método utilizado:

-DIRETO-quando a pessoa utiliza-se de meio químico, físico ou mecânico com o fim determinado de matar-se.

-INDIRETO-quando a pessoa coloca-se em situação que a predispõe à desencarnação, seja por imprevidência, por fraqueza moral ou voluntariamente.

b) Quanto à vontade suicida:

-CONSCIENTES(VOLUNTÁRIOS)-nesses casos a pessoa está decidida a suicidar-se. Há a intenção de matar-se

-INCONSCIENTES-quando a intenção primária não é a de pôr fim a própria vida, mas vivenciar determinadas práticas, a despeito do reconhecimento da sua ação danosa sobre o organismo. Fumar, beber alcoólicos, usar tóxicos, dentre outros vícios, são formas indiretas e insconscientes de suicídio. É obvio que a medida que a pessoa vai entendendo mais profundamente os males causados pela sua ação, diminui a inconsciência e passa a ter maior responsabilidade pelo ato suicida.

REPERCUSSÕES DO SUICÍDIO

Podemos caracterizar as repercussões do ato suicida em mediatas, aquelas que se fazem no período logo após a morte do corpo, e tardias, as que se manifestam decorrido maior tempo e, inclusive e, inclusive em uma próxima reencarnação.

REPERCUSSÕES MEDIATAS

Nas mortes violentas, por suicídio, o Espírito é supreendido, espanta-se, não acredita estar morto, sustenta teimosamente que não morreu.
Sabemos que o processo morte\desencarnação determina um estado de desequilíbrio e perturbação anímicos, variável em função da evolução do Espírito desencarnante, da sua forma de vida e do seu tipo de morte. Nos casos de suicídio, existe uma intensificação desse estado e um aumento de sua duração. Além disso, o Espírito passa a experimentar sofrimentos inenarráveis, consistindo basicamente de um:
a)Monoideísmo suicida- o Espírito suicida, com frequência, passa a ver repetir-se o ao final, em sua tela mental, com repercussão inclusive do tipo "sensorial". Assim, por exemplo, os que aplicaram um balaço na cabeça vêem repetirem-se a cena e as impressões do impacto do projétil sobre o crânio ósseo; outros que se jogaram sob um trem revivem todo o drama do choque causado no corpo somático pelo veículo que lhe desestruturou.
Nos casos de suicídio após homicídio, há um agravamento desse estado de sofrimento, como descrevem os próprios protagonistas dessas tragédias, em comunicações mediúnicas.

b)Ligação ao corpo em decomposição- a desencarnação é um processo contínuo que se demora, mais ou menos,de acordo com os parâmetros apontados como responsáveis pelo estado de pertubação post mortem. Assim sendo, é frequente, em maior ou menor escala, aos Espíritos suicidas, a ligação com o corpo exterminado, inclusive acompanhando-lhe a decomposição e mesmo a ação da fauna cadavérica sobre este. Isto se deve aos fortes vínculos fluídicos que ainda prendem o suicida aos seus despojos, haja vista o seu desprezo pela vitalidade que ainda lhe restava, ofertada pelo Criador para exercício da vida biológica.
*A afinidade que persiste, em alguns indivíduos, entre a alma e o corpo é às vezes muito penosa porque o Espírito pode experimentar os horrores da decomposição.

c)Sintonia com Entidades Sofredoras- os Espíritos suicidas descrevem muito frequentemente a sua circunscrição em regiões de intensos sofrimentos, na companhia de outros espíritos suicídas, que se deblateram na dor e na revolta e se deixam dominar por esta situação, de tal sorte, que nem mesmo uma prece é comum ouvir-se entre eles, exceto após um longo tempo, quando se lhe amainam as vibrações deletérias pelas vivências dolorosas e pelo desfazerem-se das suas resistências e revoltas.
Como se não bastasse tamanho sofrimento, esses Espíritos ainda se encontram expostos à crueldade e perversidade de Espíritos descompromissados com o Bem, que se aproveitam de sua incapacidade de defesa, seja por encontrarem-se sem ação pela dor e pela humilhação, seja pelos débitos que acumularam com o ato suicida nivelando-os, em sintonia, a estes últimos.

REPERCUSSÕES TARDIAS

No entanto, mesmo após a liberação do suicida desse primeiro estágio, e embora o amparo dos Espíritos amigos e obreiros do Bem, que o encaminham a um hospital do plano espiritual, ele ainda sofre as repercurssões de seu ato de revolta perante a Lei Divina. Assim, é possível reportar-se a um conjunto de perturbações tardias:

a) Complexo de Culpa- a despeito de melhorado o estado monoidéico do ato suicida, ele ainda persiste na forma de forte complexo de culpa, que, apesar de pulsar em menor escala, ainda traz à baila mental os fatos que determinaram a desastrosa desencarnação.

b)Repercussões em Nova Reencarnação- as dissonâncias vibratórias perispirituais persistem e se transfere para o novo corpo, em sua gênese, por ocasião da reencarnação. Assim, na rzão direta da culpa e das estruturas atingidas, podem-se formar órgãos ou sistemas orgânicos frágeis e potencialmente enfermiços, senão cronicamente doentes e até mesmo estados funcionais alterados ou malformações congênitas ou predisposição para determinadas patologias como cânceres, diabetes, psicopatologias, etc.

PROFILAXIA

Diante de tanto sofrimento e da constatação da endemicidade com picos mesmo de epidemicidade em algumas regiões, além do conhecimento das causas que determinam o autocídio, intrinsecas e extrínsecas ao suicida, vê-se a importância de se realizar um trabalho que vise reduzir os índices desse mal em nossa sociedade.
O Espiritismo, pelas explicações que nos traz sobre o porquê da dor e do sofrimento no mundo, bem como pelas provas da imortalidade que fornece, representa um dos mais fortes antídotos à idéia suicida.
Enquanto o materialismo nada oferece, além do gozo fácil e fugidio das atividades materiais, sugerindo indiscutivelmente ao que sofre sem perspectivas do seu mal, como única saída, o suicídio; o Espiritismo, pela forte consolação que oferece ao paciente e pelas amplas perspectivas futuras que oferece aos que bem souberem resistir às intempéries do mundo, constitui-se em uma âncora ao que fraqueja, promovendo-o e fortalecedo-o pela fé raciocinada que proporciona.
A calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena e a fé no futuro dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio.
Destarte, podemos apontar como profiláticos eficazes ao suicídio:
a) A fé raciocinada
b) O conhecimento sobre a vida e sobre a morte.
c) A firme disposição para encarar as dificuldades da vida.

Sejamos nós os grandes semeadores da mensagem Espírita no mundo e, tenhamos a certeza, estaremos colaborando para a extinção, dentre outros males do mundo, também do suicídio.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Neuroquímica e Compromissos Conjugais

Livro Bioética
Francisco Cajazeiras-Médico-Escritor espírita.

Os impulsos que determinam o interesse entre um homem e uma mulher têm sido interpretados de diversificadas maneiras pelos estudiosos do assunto.
Há os que defendem a ideação da "mulher ideal" ou do "homem ideal" calcada nos anseios íntimos de cada um e fortemente enfluenciada pelas figuras materna e paterna, respectivamente; há,também, a hipótese de uma possível univocidade de asperações e tendências que agiria na interação e promoção dos laços responsáveis pelo ajuntamento ou aproximação do casal.Atualmente, porém, vêm sendo desenvolvidas pesquisas sugestivas da participação biológica nesse processo de atração física e psíquica do par enamorado, através da fenomenologia de ordem bioquiímica.

Consideram os experimentadores que o plugue do romantismo seria conectado pela produção exacerbada, em certas áreas cerebrais de substâncias responsáveis por esse "ENVOLVIMENTO-ENCANTAMENTO", determinando, dessa forma, clima favorável `a instalação de um relacionamento afetivo mais aprofundado. Estariam envolvidas nesse mecanismo certas substâncias conhecidas, em seu conjunto, pela designaçãode NEUROTRANSMISSORES, dentre as quais implicam como principais a NORADRENALINA, a DOPAMINA e a FENILETILAMINA, sendo que esta última determinaria, até mesmo aquele estado de alheamento tão característico dos apaixonados.

Os espíritos incubidos de nos trazer a Terceira Revelação têm, repetidas vezes, chamado a nossa atenção para o fato de que, ao reencarnarmos, programamos a nossa existência, consoante nossas necessidades evolutivas, até mesmo no que se refere aos companheiros que deverão compartilhar-nos a família terrena-pai, mãe, esposo(a) filhos, etc. Essas relações familiais podem ser respaldadas por afinidades no campo da afeição e do amor, mas de outra forma, por sintonia na faixa das desavenças clamantes pelo reajuste ante a Lei.

É bastante usual, após a conviv~encia a dois mais demorada, surgirem questionamentos do tipo:
-MAS NÓS NOS DÁVAMOS TÃO BEM!... ELE(A) ERA TÃO CORTÊS!...NÓS NOS AMAVAMOS TANTO!..
O QUE ACONTECEU?!...

O que ocorre é que (mesmo excluindo os casos em que não foram levados em conta os compromissos adrede firmados na erraticidade) por ocasião do reencontro, no mundo formal, dos dois seres compromissados na constituição de um lar, há todo um processo responsável por sua aproximação , iniciando nos núcleos específicos do perispírito, envolvendo-os em um clima de recíproca atração, pelo despertar, em nível inconsciente, dos ajustes a que anuíram.

Assim, pois, em decorrência da maravilhosa sincronia psicossoma-corpo somático, dar-se-iam as alterações neuroquímicas já mencionadas. Isso proporcionaria àqueles dois espíritos as oportunidades de que carecem para o cumprimento, em seu próprio benefício do acordo realizado no mundo espiritual, a despeito de ser a maioria dessas relações do tipo prova e expiação. As pesquisas, porém, apontam que, após dois ou três anos, em resposta a um mecanismo desenvolvido pelo próprio organismo, denominado "TOLERÂNCIA", dá-se uma redução da dopamina, da noradrenalina e da feniletilamina e uma consequente diminuição daquela ação indutora da paixão, ao mesmo tempo em que, compensatoriamente, passa a se produzir um acúmulo de substâncias conjuntamente conhecidas pelo nome de ENDORFINAS, também neurotransmissores e promotora de uma sensação de segurança e tranquilidade. Existe, pois, arrefecimento da paixão, enquanto se instalam as condições básicas, no corpo físico, para a vivência do amor propriamente dito, agora "SENHOR" - e não mais servo - do sexo periférico (interação genital).

É exatamente nesse momento que o Espírito, se ainda não conseguiu tecer os laços de ternura, amizade e afeição, ver-se-á instado a usar de toda a sua determinação e perseverança na manutenção da união esposalícia. Pena que muitos soçobrem aos ventos da adversidade, como se depreende do grande número de separações conjugais!

A se confirmar, com o estudo e a observação mais judiciosos, " A TEORIA QUÍMICA DA PAIXÃO", mais uma vez teremos a ciência terrena demonstrando, na prática, as assertivas espíritas das relações iniciadas na dimensão extrafísica, não obstante sua postura invariavelmente radical, hostil e inflexível no que concerne às coisas do espírito.

Aguardemos e brevemente lograremos o aval da Ciência a todos os postulados da Doutrina dos Espíritos.

A Verdadeira Força

Uma contribuição da querida Irmã Hildete

É preciso ter força para ser firme,
mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender,
mas é preciso coragem para baixar a guarda.

É preciso ter força para ganhar uma guerra,
mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo,
mas é preciso coragem para ter dúvida.

É preciso ter força para manter-se em forma,
mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo,
mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.

É preciso ter força para esconder os próprios males,
mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso,
mas é preciso coragem para fazê-lo parar.

É preciso ter força para ficar sozinho,
mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar,
mas é preciso coragem para ser amado.

É preciso ter força para sobreviver,
mas é preciso coragem para viver